sábado, 19 de dezembro de 2009

Natal


Aproxima-se a data mágica. No meio deste turbilhão de má noticias para os portugueses ainda resta uma força de esperança para aqueles que acreditam na viabiliadade deste País. E nada como o Natal para confortar a alma, relembrar os que partiram, recordar as longas noites da nossa infância, renovar a fé. Tudo se repete mas é sempre tudo diferente. O Porto está mais triste. Também a luminosidade acompanha o humor dos portuenses, preocupados com o futuro da sua região. Li hoje que a cidade "tem a memória de que teve de se fazer por si, com poucos apoios externos". Bem haja o Natal.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Linha do Douro




Finalmente uma boa noticia neste país triste e deprimido pela crise financeira, pela gripe e pela politica. Foi anunciado hoje a recuperação da linha do Douro entre o Pocinho e Barca D'Alva. Era uma dor de alma ver aquela a linha ao abandono como se o património fosse um contentor de lixo. Esperemos que não fique pelas intenções. Depois do Túnel do Marão, da auto-estrada Amarante-Vila Real, da melhoria do IP2 e da criação do IC2, podemos dizer que começa a brilhar o sol para os transmontanos. Assim os politicos o queiram.

sexta-feira, 19 de junho de 2009



Este monumento, do professor Lagoa Henriques, inaugurado a 27 de Agosto de 1960, no Largo António Cálem, conhecido pelo povo como o “monumento aos Tripeiros” consagra os marítimos, carpinteiros navais, calafates e outros obreiros portuenses que construíram, proveram e tripularam a frota que comandada pelo Infante D. Henrique, partiu do Porto, em 1415, para a conquista de Ceuta. Mas o tempo corrói a memória e hoje este monumento poderá ter outro simbolismo como demonstram as fotografias que enviamos. É a decadência dos Tripeiros, com a corda ao pescoço do carpinteiro empunhando a enxó e os sacos de lixo que se alojam junto ao muro posterior ao monumento. Que melhor quadro para traduzir o momento actual dos Tripeiros e da sua cidade, uma cidade velha nos rostos e nas paredes, sem alma, sem reacção, que já não luta, que não sai do seu marasmo, que perde população dia a dia, que fecha portas continuadamente, que não se galvaniza, que não se apodera de ideias novas, que não se lança para o futuro, que vê muitos dos seus filhos crescerem sob o manto da marginalidade, que não motiva a sua população para a cultura. È a degola dos Tripeiros.
José Carvalho Ventura

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Este Porto em movimento


Esta imagem que perdura na retina dos tripeiros conforta a alma, serena o espírito, abre caminhos, galvaniza o ego, favorece as paixões.