terça-feira, 13 de agosto de 2013


Aproximam-se as eleições autárquicas. Como em muitas cidades há problemas no Porto, particularmente na cidade medieval e oitocentista. Mais do que promessas vãs, importa inventariar os problemas que mais afligem a sua população ou a falta dela. A cidade tem de ser acolhedora e atraente para os que nela vivem e para os que a visitam. Tem de ser uma cidade harmoniosa onde todos possam desfrutar em pé de igualdade o que ela tem para nos oferecer. Este vídeo é o meu pequeno contributo para uma cidade com mais qualidade e maior felicidade dos seus habitantes.

domingo, 30 de junho de 2013

Este é um passeio que realizei com o Dr. Hélder Pacheco caminhando pela margem sul do Douro, desde a Afurada até à Ribeira, olhando o Porto como se de uma cascata se tratasse. Dia inesquecível para os olhos e a alma.

2 de Março no Porto

 
Acordem portugueses, que ninguém faz a nossa parte. Aproximam-se dias importantes em Setembro e Outubro. Não podemos que alguns decidam por um todo.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A GUERRA EM SILÊNCIO
 
 
Não se vê o movimento de tropas, mas assiste-se ao trânsito das pessoas refugiando-se noutros países.
Não se ouve a deslocação de aviões de guerra, mas pode observar-se lojas fechadas, fábricas encerradas, filas intermináveis de desempregados.
Não se visualizam os tanques de guerra invadindo as cidades, mas sente-se pessoas sem lar, procurando na rua o seu abrigo.
Não se ouve o assobio dos rockets, mas assiste-se a filas de pessoas procurando um pouco de comida.
Não se escuta o ruído dos disparos, mas vê-se pessoas com fome, de braços no ar, tentando agarrar alimentos.
Não se ouve o estrondo das granadas, mas assiste-se ao abandono dos idosos entregues ao seu destino.
Não se sente o disparar de metralhadoras, mas encontram-se em muitas escolas crianças subnutridas.
Não se vêem trincheiras com soldados vigilantes, mas sentem-se animais ao abandono buscando desesperadamente alimento.
Não temos prisioneiros de guerra, mas assiste-se quase diariamente a suicídios de mães que arrastam os filhos para o fim.
Não temos campos de concentração, mas vê-se muita gente prisioneira do seu vazio.
Não se vê a guerra mas sente-se o seu silêncio.   

sábado, 26 de janeiro de 2013

AS ESCADAS DA VERDADE

Trinta e quatro anos de trabalho, sem horas, sem vida familiar, sempre com a camisola da empresa á frente. Dois dias de faltas nesse tempo todo. Chegou o dia de regressar a casa. Uma sensação de alivio e a certeza de ter cumprido a minha missão. Era altura de virar a página, dedicar-me a outros temas. Tudo parecia correr como imaginara. Mas eis que a escória da politica, em nome do interesse nacional, surge brutal e impiedosa, não olhando a meios para desbastar o que de bom existia , destruindo emprego, lares, pessoas, deixando um rasto de miséria e sofrimento. Jamais fui assaltado com esta violência.
Os portugueses não mereciam esta traição. A divida soberana não foi inventada pelo povo nem nasceu da sua vontade. Esta divida foi o alimento de uma reles classe politica que desbaratou os fundos de que dispôs, que destruiu as fontes de riqueza do povo, que avançou com projectos megalómanos sem qualquer mais valia para o bem estar da população.
Roubaram-me anos de ilusão, obrigaram-me a rebobinar o filme da minha vida e regressar á minha meninice quando a vida era muito difícil e eu criança nada podia acrescentar.