“Só um louco pode desejar a guerra. A guerra destrói a própria lógica da existência humana” Pablo Neruda
“Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra à guerra.”
“Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem.”
Em época de paz, os filhos enterram os pais, enquanto em época de guerra são os pais que enterram os filhos.
Qualquer coisa que encoraje o crescimento de laços emocionais tem que servir contra as guerras.
Certamente têm razão aqueles que definem a guerra como estado primitivo e natural. Enquanto o homem for um animal, viverá por meio de luta e à custa dos outros, temerá e odiará o próximo. A vida, portanto, é guerra.
Se a guerra é uma coisa horrível, não seria o patriotismo a ideia-mãe que a nutre?
Não é a fome, mas, pelo contrário, a abundância, o excesso de energias, que provocam a guerra.
A coragem alimenta as guerras, mas é o medo que as faz nascer.
Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.
Decididamente não compreendo por que é mais glorioso bombardear de projéteis uma cidade do que assassinar alguém a machadadas.
Derrotar o inimigo em cem batalhas não é a excelência suprema; a excelência suprema consiste em vencer o inimigo sem ser preciso lutar.
A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Prefiro deixar-me assassinar a participar dessa ignomínia.
Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos.
O maravilhoso da guerra é que cada chefe de assassinos faz abençoar suas
bandeiras e invoca solenemente a Deus antes de lançar-se a exterminar a seu
próximo.
As duas virtudes cardinais da guerra: força e fraude.
A guerra é um massacre entre gente que não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram.
JCV
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